23 de fevereiro de 2013

um poema para o fim-de-semana

Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar. 

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou 
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos 
Olhos e os corações aos tropeços. 

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz 
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto 
Para ir atrás de um sonho, 
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos... 

Viva hoje !
Arrisque hoje ! 
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ


Martha Medeiros, poetisa brasileira

4 comentários:

Anónimo disse...

Lindo .obrigada por parttlhar. Beijinho

Dani disse...

Gostei!! Boa partilha.

Posso dizer que estou bem viva e a aguardar ansiosamente pela próxima oportunidade para viver ainda mais! ;)

Unknown disse...

Já sabemos que assim deve ser (e o quão difícil é). Mas sabe muito bem ler um texto como este.

Obrigada :)

CV Love disse...

Lindo poema!