30 de julho de 2014

julho de 2014


Não resisti... no ano passado e no ano anterior foi tão "stressante" tirar esta fotografia que este ano já não me apetecia tentar. Ainda assim, hoje, quando pus o vestido e mostrei à mais velha as fotografias dos anos anteriores, ela mostrou um entusiasmo tão grande que eu não pude perder esta oportunidade!

Sendo assim, e dando eu dito pelo não dito, cá ficam com mais uma fotografia do vestido azul.
:)

28 de julho de 2014

Nova etapa - parte II


Há já algum tempo que queríamos tirar as grades do berço, mas achávamos que ainda era cedo, que devíamos aguardar mais uns meses. O facto dele já estar pesadíssimo fez-nos avançar e chegou o dia!
Curiosamente passaram precisamente 3 anos e uns dias desde que retirámos as grades da cama quando a Leonor lá dormia, e o mais giro é ver que as reações dos dois não foram muito diferentes. A diferença maior é que o Vasco tem uma mana mais velha, mais sabichona e que o puxa para a marotice porque sabe que ele vibra imenso. O momento em que ele percebeu mesmo que a cama estava diferente foi quando pusemos o colchão e os lençóis, depois a irmã deitou-se e ele juntou-se a ela. Entraram e saíram da cama várias vezes, brincaram com as ferramentas e nem os móveis escaparam.

A primeira noite foi um pouco difícil, eles estavam muito agitados e o Vasco não soube de todo, lidar com a liberdade. Ao contrário da irmã, que nunca saiu da cama, NUNCA! ele veio ter connosco à sala diversas vezes. Há mais de um ano que eu não tinha dificuldades em que ele adormecesse e eis que tive de montar guarda no quarto para que ele não aparecesse na sala. Ele e Ela!! Foi uma cowboiada e quando adormeceram já era tardíssimo, mas lá ficaram. Acredito que os próximos dias eles acalmam e a rotina regressa, até lá, é ter paciência e repetir "isto vai ao sítio!"


Pés gorduchos*** 


Claro que entalou os dedos no alicate. Faz parte!




Olha só o jeitinho! 



a fazer de conta que dorme.

O lençol, virou a capa da Elsa... :)

Mamã, o Vasco dorme ali e eu aqui!
Pois sim...

A próxima fase será a eliminação do berço e a transformação da cama dela em beliche, esperemos que seja ainda este ano!

27 de julho de 2014

30/52 de 2014


Esta semana foi fértil em acontecimentos marcantes!

Ele: foi a primeira vez cortar o cabelo a uma profissional, e portou-se muito bem! o cabelo ficou bem curtinho, mas para a época de calor (deixem-me rir do calor...) é o que dá mais jeito a este moço encalorado.


 Ela: fomos as duas ao hipermercado (MEDO!!) e quando vimos piscinas insufláveis por menos de 5€ eu nem hesitei. Esta é a cara de sucesso!

Eles: enchemos a piscina com água bem quente, e quando o nevoeiro regressou, aproveitámos a hora do lanche para os tirar da água. Foi muito difícil :D

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

25 de julho de 2014

sobre a angústia


Ultimamente tenho andado com muita preguiça. Temos tido muito que fazer, os miúdos andam na escola e as "férias" ainda demoram umas semaninhas. Pouco ou nada tenho pegado no computador para escrever, nem a máquina sai da secretária sem ser ao fim-de-semana, nada me apetece, o tempo está ranhoso, as crianças birrentas e nada me puxa...

Há dias estava a fazer uns trabalhos manuais quando começou a dar A Lista de Schindler. Já tínhamos visto o filme umas duas vezes e deixámos ficar, eu ia vendo uns bocadinhos. À medida que o filme avançou, dei por mim a ver sequências maiores e a ficar cada vez mais mal disposta, cada vez pior. Cheguei a um ponto em que não fui mesmo capaz de ver mais e concluí que a última vez que vi o filme já teria sido há mais de 5 anos, antes de ser mãe portanto.

Isto de ter tido filhos modificou-me, falo do impacto que têm sobre mim certas imagens, mesmo que fictícias, embora neste caso fosse um filme baseado em factos reais. Enquanto o meu marido vê notícias, publicidades, filmes e pequenos vídeos no you-tube e tv, sem pestanejar, eu realmente não consigo. Se antes de ser mãe determinadas cenas me chocavam, mas não me abalavam, agora não consigo abstraír-me da possibilidade dos meus filhos passarem por determinada situação, ou mesmo nós enquanto pais de filhos caídos em desgraça. Estes últimos tempos têm sido férteis em casos marcantes que não consigo lidar muito bem, começou com o caso do Meco (que pelos vistos foi hoje arquivado), depois os conflitos em África, Médio Oriente, aviões que caiem, o caso Judite de Sousa, enfim...

Interrogo-me se esta "incapacidade" de lidar com estas imagens é coisa para acontecer a outras mães, será que isto é assim para sempre ou atenua com o passar dos anos? Terei eu de passar por uma situação-limite para achar que filmes como aquele são um passeio no parque? Se for caso disso, prefiro continuar a ver canais de música...

20 de julho de 2014

29/52 de 2014



Depois da sesta dele resolvemos dar um salto à praia e foi uma boa aposta, o vento estava aceitável, a água também e a excitação das crianças foi total.

Ela: ou saltava ou corria, difícil foi tirá-la da beira-mar. Esta minha filha precisa de muito pouco para explodir de alegria, faz a festa sozinha e nunca se cansa.

Ele: entrou muito desconfiado na água, assustou-se umas poucas vezes, depois já queria voltar, mas sempre de mãe dada...

19 de julho de 2014

sempre a curtir


Hoje o dia não prometia nada de jeito, abrimos a janela e tudo cinzento, que neura!!! Apesar da promessa de chuva, resolvemos ir até à costa, ver se o mito se confirmava (mau tempo em Aveiro, bom tempo na Costa), e o mito não desiludiu. Levámos os veículos, demos umas voltas à pista e depois fomos para junto das casas, na zona dos repuxos e foi uma curtição!!


E não foram só as crianças a brincar ;)
Temos de dar sempre um bom exemplo, verdade?





Depois do almoço relaxámos um pouco, durante a sesta dos mais pequenos...



E depois lá fomos nós gastar pilhas novamente!




18 de julho de 2014

e porque o fim-de-semana está aí...



Deixo-vos esta pérola. Quem nunca viu este filme, ainda não viveu :PPP

Grandes tardes :D

14 de julho de 2014

o espetáculo


Este é um post sobre o orgulho.


A minha filha, é tão irrequieta, tão sonhadora, sempre no mundo dela, a gesticular, a falar sozinha, a rir dos enredos que povoam a sua imaginação. A cabeça dela não para, está sempre lá, longe; temos de a chamar, para ela nos responder a qualquer coisa, mas ela também sabe o que se vai passando no mundo real, essa é a parte divertida. 

Pusemo-la no ballet porque achámos que era uma atividade que reunia características muito importantes e sobretudo que tinham muito que ver com ela. A música, o exercício físico e trabalhar com outras professoras e crianças foram os pontos mais importantes; depois a disciplina, a postura e o ritmo eram pontos que vinham por acréscimo. Durante estes meses letivos, não lhe reconhecemos mais disciplina, nem concentração, ela continua igual a si própria e sinceramente eu gosto disto; o ballet não a transformou noutra pessoa, no entanto, e graças a ele, ela está ainda mais alegre, ainda mais dinâmica e tem cada vez mais curiosidade sobre a dança em geral, quer seja clássica ou contemporânea (adora ver o canal VH1).

Nos últimos tempos a preparação para o espetáculo de fim de ano tomou cada vez mais importância no nosso ritmo diário. Tivemos de a levar mais vezes à escola, mais horas, levar, trazer, veste, despe, não esquece o lanche, faz o risco ao meio, alinha a saia, lava, seca, guarda, tira,... Tudo isto a coincidir com a praia da escola tomou proporções de cansaço que todos nos ressentimos cá em casa, muitas birras, muita falta de paciência e os nervos a começar a aparecer com a chegada da data. Os nervos não eram dela, eram meus... Estaríamos nós a esperar demasiado dela? E se ela não quisesse subir ao palco? E se se assustasse? Os bastidores eram interditos aos pais, cada menina pequena ficou à responsabilidade de uma menina (um pouco) maior, pormenor que eu gostei imenso porque sou totalmente a favor de responsabilizar as crianças desde pequenas.


Nós quase não tivemos informações sobre o espetáculo, sabíamos que seria a peça de Shakespeare "Sonho de uma Noite de Verão" musicada por Mendelssohn, que ela tinha de levar o cabelo apanhado atrás e levar um risco azul nos olhos.
No dia do espetáculo, eu estava muito ansiosa, não sei porquê achei que ela pudesse não aparecer, que ficasse contrariada, que tivesse sono e se portasse mal. Quando o ballet começou fiquei maravilhada e passou-me a preocupação. Raparigas dos 3 aos 25 anos, companheiras, todas a trabalhar para um fim comum; muito bem preparadas, concentradas, a dançar sem transparecer qualquer dor ou cansaço. As mais pequeninas foram as estrelas mais engraçadas, ninguém lhes resistiu, foram sem dúvida o momento mais descontraído da noite, fizeram o melhor que conseguiram e valeram todas as palmas! A nossa menina, era a alegria em palco, sempre a tentar conter a excitação, dizia adeus à plateia, procurava-nos, dava saltinhos e depois punha as mãos no peito para se controlar e voltar à posição. 


Após os breves minutos da atuação dela, fiquei a apreciar o resto do espetáculo e naturalmente a imaginá-la já crescida, se continuaria a praticar dança... Creio que independentemente daquilo que os filhos praticam, seja desporto, dança, pintura, xadrez..., acho que não há pai ou mãe que não sinta um orgulho desmesurado daquilo que os filhos conseguem alcançar. Por menor que seja a conquista acho esta sensação fantástica, a de poder proporcionar a um filho um momento em que ele/ela sejam o alvo da nossa maior atenção, algo que eles se esforçaram para nós vermos e que no fim fica aquela sensação boa de que tudo valeu a pena e que eles estão mesmo felizes.


Eu fiquei muito orgulhosa da minha filha, mesmo sabendo que ela não tem noção do quão importante isto foi. Para ela isto ainda foi uma espécie de brincadeira, com alguns momentos de concentração, é certo, mas nesta fase, tudo é ainda uma grande introdução. Para o próximo ano letivo, ela vai continuar, já sei que terá duas aulas por semana, já sei que lhe terei de comprar um fato e umas sapatilhas maiores porque tudo lhe fica apertado e daqui por um ano, faremos todos os possíveis para estar com ela no espetáculo e vê-la vibrar.







13 de julho de 2014

28/52 de 2014


Ele: em êxtase total na festa da escola rodeado dos pais, avós e amigos, com muita música e animação à mistura.


Ela: finalmente foi o dia do espetáculo e ela estava radiante, toda sorrisos e palmas. Ainda tentou conter-se várias vezes mas a excitação era mesmo muita. Para nós foi a certeza de que fizemos uma boa aposta, este é o mundo dela.

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

9 de julho de 2014

Metas

No fim-de-semana passado, fui até Lisboa, participar na Corrida Solidária UNICEF. O objetivo máximo seria 10km a correr, mas eu inscrevi-me nos 3km de caminhada. Fui desafiada pela cunhada da minha irmã e não querendo ser o ovo podre do grupo, inscrevi-me à última hora.
Chegado o momento, estava tudo animado, porém, desatou a chover e dois companheiros de caminhada, inclusive quem me "desencaminhou", tiveram de desistir para ficar com as crianças em casa. Felizmente a minha cunhada também foi caminhar e sempre tive companhia para apanhar uma monumental molha durante os tais 3km.
Na partida, juntou-se o grupo, encharcado mas animadíssimo e arrancámos com a promessa de nos juntar na meta. Eu gosto imenso de andar, ando rápido, prefiro sempre ir a pé do que pegar no carro e os 3km previstos não me assustaram minimamente. Previ 45min para o percurso e consegui cumprir mesmo não indo a passo rápido e com algumas paragens para fotografar os nossos companheiros corredores e o público em geral.
Confesso que gostei imenso de ter participado e a chuva que apanhei acabou por ser totalmente secundária e não incomodou quase nada. Não tive frio, não me apeteceu desistir e no fim adorei a sensação de chegar à meta e ver os outros chegar. Nos momentos seguintes fiquei com uma sensação física muito boa e se calhar comecei a perceber um bocadinho aquela excitação que vejo em quem bate os seus desafios uma e outra vez. Tenho vários amigos que são verdadeiros exemplos de dedicação e esforço, motivam imenso outros amigos e estou em crer que já me passaram esse bicho de me pôr a mexer.
Quando andava na minha outra vida, caminhava cerca de 2.5km por dia, intercalados por grandes intervalos de tempo, mas fazia esses trajetos com facilidade, sem me cansar e sem roupa/calçado adequado. Entretanto na minha nova vida, ando muito menos a pé e cada vez mais de carro que é algo que me chateia e que me preocupa a curto-médio prazo porque enfim, não estamos propriamente a caminhar para novos...
Este ano, que já vai a meio é certo, me parece ser um ano em que finalmente irei mudar a minha postura perante a rotina, perante a minha condição física. A experiência do ballet fez-me ver o quão péssima estou, a pouca força que tenho, a minha falta de equilíbrio e concentração e isso é altamente desmotivador. Ainda assim, estou determinada em regressar às aulas em outubro, mas antes disso tenho mesmo de ganhar força e massa muscular, caso contrário, nunca poderei fazer as rotinas de dança.
Palavra de ordem: Meta!

6 de julho de 2014

27/52 de 2014


Ele: oferecemos-lhe um "macau" no aniversário e foi uma mimisse que só visto!



Ela: quase não aguentava que cantássemos os parabéns ao irmão, queria comer os M&Ms todos!


Eles: momentos antes do ensaio de ballet quando viam um pouco de televisão e eu estava à frente a atrapalhar...

5 de julho de 2014

2 anos de filho


Este nosso infante é tão querido, tão fofo que só dá vontade de lhe dar umas trincas a toda a hora. Quer dizer, a toda a hora não, porque de há uns tempos para cá, tem desenvolvido um mau feitio que nos põe os cabelos em pé. Ele chega aos 2 anos com a confirmação de que as birras vieram em força, nós não estávamos habituados a isto e tem sido um bocadinho difícil e muito cansativo fazer frente a um temperamento tão exigente. Começo a acreditar que a combinação fome+sono são os maiores causadores de tanta confusão naquela cabecita e fazemos os possíveis para o(s) deitar cedo, ainda assim, de manhã temos sempre fitas, às refeições idem e é um castigo...

Ainda assim, os pais têm aquela capacidade de ver o Belo naquilo que é feio aos olhos dos outros, e connosco também é um bocadinho assim. Embora ele faça cenas deprimentes de se atirar para o chão e chorar como se fosse o fim do mundo no elevador de casa ou nas escadas da escola, mal ele começa a desanuviar, nós aliviamos também e já somos amigos como antes.

Aos dois anos, o nosso menino é muito desenvolto com as canetas, tesoura, brinquedos de encaixe, adora livros e tudo o que esteja relacionado com animais. Cada vez diz mais coisas, embora seja muito sintético na forma de falar, porque insiste em dizer apenas uma ou duas sílabas em vez da palavra completa. Lá chegaremos.
A relação com a irmã é bastante boa, são muito amigos, adoram brincar juntos, desafiam-se mutuamente, agridem-se, gozam-nos e continuam a dormir muito bem na companhia um do outro. Gosta de colinho, de carros, de bolas de sabão, de vegetais e legumes e frutas e carne e peixe, gosta de tudo, mas a sopa às vezes vai mais devagar...
Ainda tem as grades na cama e se calhar ainda terá durante mais uns tempos (a mana tirou aos 23 meses). A cadeira alta está quase sem kit bebé, só falta mesmo retirar a barra da frente e ele fica livre, em breve já tiramos ;)

Acima de tudo, Parabéns riqueza da mãe*

1 de julho de 2014

música para hoje



Pronto, é a loucura, inscrevi-me numa corrida, mas só na parte da caminhada, claro... :D
Vou agora tirar o pó aos ténis e mentalizar-me.