26 de outubro de 2014

43/52 de 2014


Ela: Comprámos uma oliveira em julho; inicialmente ela não gostou nada do vaso ou do sítio onde a pusemos, caíram-lhe muitas folhas e todas as azeitonas murcharam. Entretanto insisti na rega e a coisa lá se recompôs e agora para além de imensas folhas novas, também há muitas ervas daninhas. Aqui temos a nossa jardineira de serviço a mondar afincadamente a terra, primeiro cortou as ervas mais altas e fortes e depois arrancou o resto pelas raízes tudo com muito empenho. Por fim regou e disse "até para a semana!"   (nota: ela está vestida de princesa, nunca perde uma oportunidade)


Ele: dorme com o macau, vai para a escola com o macau, senta-o, acarinha-o, manda-o ao ar e até o senta na cadeira à hora do pequeno almoço. Aqui num barco a brincar aos Piratas da Terra do Nunca. Temos amizade!


Eles: Este barco já está neste local há imenso tempo, há tanto tempo que já está quase destruído, mas só agora é que lhe demos alguma atenção. Os miúdos adoram, fartam-se de cantar e de imaginar cenários. Eu adoro vê-los a brincar juntos e cada vez com mais diálogos!

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

25 de outubro de 2014

sempre a bulir


Esta semana foi sempre a abrir. Pintar, lixar, arrumar, secar, etiquetar, organizar e embrulhar.
Pelo meio ainda tive a capacidade de sujar duas calças de ganga com tinta, derramar uma boa porção de tinta branca no chão e deixar uma caixa com tinta alfazema a verter lentamente para cima da minha bancada de trabalho... Tirando estes e outros percalços de bricolage a semana acabou bastante bem, falta agora o resto e o que nos reserva o fim-de-semana.

Caso estejam por Lisboa, venham dar dois dedos de conversa comigo e com a mana ao Mercadito da Carlota, domingo a partir das 10:00, no Museu da Carris, ok ;)

21 de outubro de 2014

Outubro

Está a ser um mês loooongo.
De esperas.
De idas e vindas a Lisboa.
De um pico de trabalho que há muito já não me lembrava.
Muitas ralações.
Mãos inchadas, pintadas, costas lixadas, roupas estragadas.
Planos de natal.
Muitas decisões.
Vamos, não vamos.
Negociações.

Se vejo este mês encerrado nem sei se acredite.

20 de outubro de 2014

tarte rápida de maçã raineta


Nesta época do ano temos sempre muitas maçãs cá em casa, são do quintal dos avós do Minho e é quase certo que façamos alguma sobremesa especial com elas. Desta vez, aventurei-me com a massa filo, nunca mexi em tal coisa e sabia que tinha de ser rápida na montagem da tarte! Sentei-me com a Leonor no sofá e partimos nozes, não sei quantificar, mas foram umas duas mãos cheias e depois piquei grosseiramente.
Depois descasquei e parti aos pedaços cinco maçãs rainetas grandes e ácidas, muito boas.
Na taça das maçãs juntei canela, açúcar mascavado e gengibre em pó nas quantidades que me pareceram boas a generosas.
Depois abri rapidamente a embalagem de massa filo, pus umas 4 ou 5 folhas a forrar a tarteira (daquelas de pirex), depois coloquei as maçãs e polivilhei com as nozes. Cobri tudo com mais umas 4 ou 5 folhas de massa filo, untei levemente com azeite (não quis derreter manteiga) e polvilhei com açúcar. Foi ao forno a 200º durante cerca de meia hora. Passado pouco tempo desci a temperatura e baixei o tabuleiro porque a camada de cima estava a queimar, mas no fim do tempo ficou perfeito, as maçãs ficaram moles e retirei a primeira folha de filo porque estava esturrada. 

O resultado estava óptimo!!! Ficaria delicioso se tivéssemos um geladinho de nata ou baunilha, mas ficará para a próxima. É realmente um bom petisco para um lanche de outono.


19 de outubro de 2014

42/52 de 2014

Esta semana foi terrível, choveu sempre e eu ainda pensei levar a máquina para registar a excitação que foi ir todos os dias para a escola de galochas novas e guarda-chuva, mas depois acabei por não ter coragem para sair com ela nos vários temporais. No início ele não estava a conseguir dominar o guarda-chuva, mas depois lá se orientou; as galochas foram sempre um drama para as retirar na escola e trocar pelos ténis - quem te atura rico filho vai para o céu!






Ela: Não me debruçando sobre a chuva, dediquei-me a fotografá-los em pleno verão de São Martinho super antecipado. Hoje esteve um dia magnífico e fomos até ali ao parque para arejar. O parque está já muito mudado desde a última vez que lá fomos, as folhas caídas aos milhares pelo chão fizeram as delícias da mais velha, mas também do mais novo.

Ele: Depois da sesta levámos um docinho à avó e depois fomos todos dar pão aos patos, foi a primeira vez dele! Naturalmente que adorou, ficou muito atento (na fotografia) às explicações do pai e depois nunca mais parou. Chamou patos, chamou peixes e depois queixou-se muito quando o pão acabou "ohhhhh, cabou pão!".

Eles: As nossas viagens de carro, por mais curtas que sejam, estão cada vez mais animadas. Ela canta tudo o que ouve na rádio, ele vai atras. Ela faz ritmos, gritos e outras patetices e ele imita tudo. Por vezes sossegam e chegam a dar as mãos como neste instante em que ela pede a mão dele.

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

ps. - faltam 10 semanas para o ano acabar!! MEDO

17 de outubro de 2014

reflexão para o fim-de-semana

Ontem uma boa amiga partilhou uma imagem no facebook com a seguinte legenda:

"Há quem diga que um irmão seria um gasto a mais, que diminuiria a qualidade daquilo que você já oferece ao seu filho, diminuiria o seu "padrão de vida" (...)"

Eu acredito que a grande, grande maioria dos pais não pense desta forma, no entanto, há por aí uma mesquinha fração de gente que pensa e verbaliza efetivamente estas coisas. Andava eu grávida do Vasco e ouvi algo semelhante de uma jovem mãe. Respondi-lhe que ela é que sabia, mas no meu íntimo tive pena da criança de quem falávamos que seria filha única para sempre se dependesse da mãe.

Interrogo-me: porque têm sequer um filho, estas pessoas?

Eu tenho irmãos e mesmo com todas as arrelias que isso possa ter trazido aos meus pais e a preocupação infinita até aos dias de hoje, tenho a certeza de que para eles não faria sentido ter tido apenas um único filho. De todos os meus amigos filhos-únicos reconheço-lhes semelhanças nos discursos, que passaram secas, que têm atenção concentrada dos pais, que dividem espaços com restrições, que são felizes mas que se tivessem um mano é que era!
Reconheço, naturalmente que os dias de hoje não estão para brincadeiras, que temos de ganhar o nosso lugar no mercado de trabalho, que os ordenados são ranhosos e que em última análise, os filhos sugam todas as nossas energias e também as verbas, claro :) Para nós, a educação das crianças é algo que nos dá dores de cabeça, gostaríamos de ter possibilidades de fazer mais opções caso o necessitássemos, e tenho a certeza que é também aqui que muitos pais fazem contas à vida na altura de terem mais uma criança. Não ter mesmo condições económicas ou de saúde, são para mim, justificações mais do que aceitáveis para evitar mais filhos, agora que me digam que "não dá, não quero" porque "nunca mais iremos de férias" ou "a mensalidade da creche custa tanto quanto um telemóvel", tenham paciência...

16 de outubro de 2014

E o dia começa descontraído quando...

... mesmo sabendo que vamos ter um dia de cão, saímos tão descontraídos de casa que seguimos diretos para o escritório e esquecemos de deixar os miúdos primeiro na escola.

Ao que ela observa:
"Hoje é fim-de-semana ou estamos a ir para a escola por um caminho diferente?"

Dias melhores virão. 

15 de outubro de 2014

do nosso lado mais "ave"


Há dias comi esta sopinha de abóbora com sementes variadas e pensei se os meus filhos gostariam de provar algo semelhante. Revirei a despensa e encontrei algumas sementes, fiz uma sopa e passei-a finamente. Quando nos sentámos dei a provar à mais velha, sementes descascadas de girassol e ela adorou. O irmão, ao ver a reação da irmã também quis comer sementinhas e daí a colocar na sopa deles um punhado de girassol e sementes de papoila foi um instante.
Isto foi aposta ganha, demos-lhes a possibilidade de serem eles a colocar os "extras" e lá comeram a sopa sempre a mastigar a novidade :)))
Para além da sopa, também gostam muito do iogurte do lanche com chia ou muesli ou tudo junto, adoram as texturas, o estalar e o paladar; no final comem algo ainda mais nutritivo e aumentam a sua cultura gastronómica!

12 de outubro de 2014

41/52 de 2014



Quando vamos a casa de alguém, os primeiros momentos são de vergonha, ficam os dois muito colados em nós, mas passado algum tempo, ganham confiança e nunca mais os vemos.

Ele: para além do espaço novo a explorar, adorou as escadas interiores, subiu e desceu inúmeras vezes e ai de quem o quisesse tirar dali...

Ela: o dia anterior foi de festa, muito agitado e chegámos a casa tardíssimo. Hoje, depois do almoço e de uma ida rápida ao shopping, ela acabou por adormecer no sofá. O melhor deste instante, foi que o irmão também dormia, e num momento raro, a casa ficou num silêncio absoluto, a meio da tarde.


"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"

6 de outubro de 2014

40/52 de 2014

Esta semana tirei apenas 5 fotografias, uma delas foi esta, em que ela estava num momento Carmen Miranda em pleno jantar.



A ver se esta semana corre melhor...

"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014"