13 de setembro de 2015

hoje o pai foi correr e podia ter sido um dia normal

Pois podia, mas não foi...
Sempre a correr, apressámos os miúdos logo ao acordar porque tínhamos de estar pelas 10 na partida. Já íamos a caminho e tivemos de desviar à última hora para ir buscar a tia Inês. Quando chegámos ao local da partida ainda faltava bastante tempo até à largada, mas como chovia fiquei no carro com os garotos para dar aquela forcinha a quem estava a apanhar uma molha jeitosa e nós ali no quentinho.

Os miúdos vibraram quando viram o pai equipado, de dorsal, a multidão a formar-se e depois o tiro de partida. Nesta altura, dou à chave e puff, carro sem bateria, chuva torrencial e os miúdos no banco de trás, bonito. Pelos vistos, os quatro piscas ligados durante 20 minutos não fizeram bem à bateria e nunca mais voltei a ligar a ignição. Saí do carro e fui ter com um rapaz da organização da corrida pedir auxílio, ele estava a gerir o trânsito que naquela hora já tinha sido todo escoado, só lá ficámos nós empancados. Regressei ao carro e a mais velha já choramingava, céus!!! E o carro o que tem? E isto também acontece com os outros carros, mamã? E sabes arranjar? O papá foi-se embora? E chove tanto..... Regressa o rapaz, diz que alguém da organização vem de Aveiro buscar-nos e que vamos todos para a Universidade. Saio do carro, casacos nos putos, carapuços, chapéu de chuva para a mais velha e o rapaz da organização, eu e o mais novo ao colo vamos à chuva até ao quartel dos bombeiros e o carro fica ali, inanimado num local de estacionamento proibido... Os miúdos ficaram assim um bocado atónitos com o que estava a acontecer, entretanto chegou o sr. da organização, metemo-nos todos no carro dele e seguimos para Aveiro não sem antes apanharmos imenso trânsito e ver alguns corredores que já estavam quase a chegar à cidade.

Enfim lá chegámos à Reitoria, correu tudo bem, depois de muito agradecer os senhores desapareceram no meio daquela multidão e eu levei as crianças ao WC. Quando o pai chegou lá tive de dar a última novidade, após algum convívio e descanso, os miúdos foram com os tios e primos todos ao molho e fé em Deus (um cinto para três OMG) para casa dos avós e lá ficaram a almoçar. Depois o tio regressou, levou-nos gentilmente ao nosso carro e esperou até que um bombeiro tivesse feito uma ligação direta na nossa bateria. Felizmente resolveu-se o problema e regressámos a casa para um merecido banho quente e um almoço em família.

A sério, mas porque andamos sempre a meter os miúdos nestas alhadas, coitados!! É justo dizer que não falaram noutra coisa no resto do dia, que o carro avariou, que o papá correu à chuva, que andaram no carro dos tios uns em cima dos outros. Ai senhor, valeu-nos a chuva que ao fim e ao cabo é desculpa para muita asneirada...

1 comentário:

Raquel disse...

Grande aventura!!! Realmente, nesse dia choveu como tudo! Beijinhos